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"... dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." Caio Fernando Abreu

sábado, 21 de abril de 2012

Olhar condicionado


Basta o outro lado da rua
Já conter a imagem tua
Para o tempo estacionar
E expor minha alma nua
Pra você se aproveitar

Ascendo um cigarro e atravesso a ponte
É nele que me agarro e escondo minha fronte
Num desconforto mais plausível
Eu disfarço o intangível
E ergo mais um monte.

Senhor, pra onde fica o horizonte?

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