Basta o outro lado da rua
Já conter a imagem tua
Para o tempo estacionar
E expor minha alma nua
Pra você se aproveitar
Ascendo um cigarro e atravesso a ponte
É nele que me agarro e escondo minha fronte
Num desconforto mais plausível
Eu disfarço o intangível
E ergo mais um monte.
Senhor, pra onde fica o horizonte?
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