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"... dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." Caio Fernando Abreu

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Das primeiras impressões

Por traz de toda brincadeira, eu confesso uma verdade, ainda que passageira...
E com a loucura aparente desta cara, que não consegue ser decifrada, eu coloco minha vida na tua palma. Mas calma, ainda não é nada!
Agora as flores bastam. Sacia-me o incerto e duvidoso desejo.
A brincadeira perigosa vai me tomando por dentro. E uma contradição vigora.
Agora eu respeito esse tempo e tua presença nele. Foi assim que aprendi e ultimamente tenho seguido regras. Embora eu sinta que nenhuma delas me trará teus braços singulares. Tua vida, que escrevo nesta palma, ainda não pode ser lida, nem contada. Quero no entanto segurá-la pelo incerto, pelo efêmero inevitável dos dias. E perceber como apenas as características primitivas do amor já bastam, para acalmar um coração hiperativo.