Ninguém...
E meu luar se fez deserto...
Meu infinito a bailar em mim, de onde vem?
Minha varanda que não tem?
Minha amada que não vem?
Perdi a flor de um olhar, a navegar, a esperar por mim...
De onde vem a verdade que não tem? O meu espanto por que vem?
De onde vem esse momento, sem gente todo dia?
Essa esperança vem de onde, quando tudo vai emudecendo?
De onde vem o meu silêncio...minha saudade de mim?
Meu coração sem tempo, meu sangue escorrendo?
De onde vem o que me escapa?
Julliana Soares