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"... dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Nenhuma palavra

Quando a emoção sentida é maior que o alcance das palavras e todas elas são absolutamente inúteis, resta a carne viva e o coração à prova. Não posso dizer nada. E tudo que sinto vai escorrendo, escapando. Eu conto com os berros que me saem, cada linha dessa história mal acabada. E tudo cresce  quando sonho acordada. Foi tudo isso, poesia ácida que atingiu as vísceras da alma exposta. Eu estou aqui, dilacerada. Minha querida, você ainda consegue extrair vestígios desta memória apagada. Efêmera, talvez seja uma boa palavra.