Quem sou eu

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"... dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Receita de momentos


Para os momentos sublimes da vida: 9º sinfonia de Beethoven
Para os momentos tristes da vida: um cantinho pra chorar
Para os momentos trágicos da vida: fé no que quer que seja
Para os momentos engraçados da vida: um amigo pra compartilhar
Para os momentos absurdos da vida: um pouco de lucidez e coragem
Para os momentos de cansaço na vida: a lembrança do sol que virá
Para os momentos de saudade na vida: a consciência de que Tudo é retorno. Nada é eterno.

Para os momentos de amor na vida: a capacidade de aproveitar
Para os momentos de novidade na vida: a confiança em si mesmo
Para os momentos de diversão na vida: a completa e desmedida paixão
Para os momentos de gratidão: a palavra concreta ou indireta do coração

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Folga...

Tento fugir das comodidades desse amor, enquanto reviso sentimentos arquivados.
E tudo que emerge, salta de mim como crianças na areia.
E há de se admitir que o território íntimo do ser, se mostra mais claro...
O que eu faço com isso, não me interessa.
Que tudo aconteça, que a tarde caia, que as mãos se achem.
Nós nos descobriremos, num tempo constantemente outro.
Escolhendo uma ilusão para viver, eu dou folga a minha camisa de força.
Que venha a noite e seus encantos mais primorosos!
Leve, como o invisível de tantos seres possíveis...

Para ir

Super cansada.
A vida não me engana mais.
Já levei rasteira, já fui despejada, já fui acolhida, já fui ajudada.
Já fui esquecida e reencontrada.
Conheço os dois lados da moeda e estou bem vacinada.
Ainda continuo amando, me doando e me mostrando.
Nem quero saber o fim da estrada.
Já sei que isso não vai dá em nada!
E eu preciso ir embora, porque tudo virou uma sequencia de partidas.

Inverter


Ah tá, é pra ser assim: bonequinha de sorriso estampado e cristalizado na cara. Cabelos eternamente ao vento e olhar inocente.
Desculpa se isso é ser mulher, talvez eu reinvente.
Eu admito minha força, as vezes bruta, meu sorriso deselegante e rejuvenescedor. Meu cabelo eternamente outro e meu olhar invasor.
Que se retire o seu olhar limitado e limitador
Teu problema é não morrer de amor!
Meu bem, ser mulher, nunca me preocupou...

A noite premeditada agora se iniciana sombra de uma mulher inventada.