Quem sou eu
- Julliana Soares
- "... dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna." Caio Fernando Abreu
terça-feira, 19 de julho de 2011
A Partida
Não tenho palavras comuns para te dar nesse momento
Eu sei querida o que esperas de mim
Mas tua partida não será como as outras
Porque dessa vez, escapou de ti tua própria vida e eu fiquei partida ao meio.
Não tenho abraços comuns para te dar nesse momento
Eu sei querida o que esperas de mim
Mas tua partida nunca será como as outras
Porque não ficarei só
Deixastes involuntariamente tuas memórias pela casa
E terei uma de ti para cada dia da semana
Não tenho lírios comuns para te dar nesse momento
Eu sei querida, preferes os delírios inesperados.
Julliana Soares
Em 23 de agosto de 2010
Ímpar ciência
Declaração imoral a moral social.
Tenho a consciência ímpar da
impaciência
Hoje não há ciência que me prove a paciência
Só a loucura, pura
e sem prudência
Causará um pouco de indescência
Pra devolver minha paciência.
Julliana Soares
sábado, 16 de julho de 2011
Escorrendo uma lembrança
Para Maria
Por que o amor escorre tanto?
Por que insiste em me dilacerar?
Agora nem sei mais quem sou, é verdade!
Sei apenas que te amando sou divina.
Que vontade de fazer o amor materializar-se.
E abraçá-lo com uma colcha quente,
dizer-lhe coisinhas no ouvido,
amando-o intensamente.
Minha querida, minha bela
Gostaria de olhar-te dormindo agora e
Esperar-te na tardinha sedenta de você.
Mas voas longe, num céu tão claro
Que eu nem posso ver...
Ah, ver-te agora seria mais que um prazer.
Então arranco meu coração
O meu amor materializado,
E aconchego-o no peito
Pra lembrar que me amavas assim e de muitas maneiras.
Porque o amor escorre dentro de mim
Agora nem sei mais quem sou, é verdade!
Sei apenas que te amando sou divina.
Que vontade de fazer o amor materializar-se.
E abraçá-lo com uma colcha quente,
dizer-lhe coisinhas no ouvido,
amando-o intensamente.
Minha querida, minha bela
Gostaria de olhar-te dormindo agora e
Esperar-te na tardinha sedenta de você.
Mas voas longe, num céu tão claro
Que eu nem posso ver...
Ah, ver-te agora seria mais que um prazer.
Então arranco meu coração
O meu amor materializado,
E aconchego-o no peito
Pra lembrar que me amavas assim e de muitas maneiras.
Porque o amor escorre dentro de mim
Não tem fronteiras...
Não tem mais tempo
Não tem matéria
Não tem sustento
Me dilacera
Como um rebento
Eu não te deixo, eu não te esqueço, eu não te largo
Assim será, porque também não me deixas-te.
Julliana Soares
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