Eu quero o verbo profano,
sem nenhum adorno humano
Que vibre como um piano e
embale meu verso insano.
Não tenho nada para levar.
Adormeci com ar superior,
acordei no meu interior
Com a lucidez rebenta de
um instante de esplendor
Não tenho nada para deixar
Eu quero amor em verso,
versátil, controverso,
Que sopre em meu ouvido
chamas de filosofia
Que plante em minha alma
uma pequena fantasia
Até tudo acabar.
Julliana Soares
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